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Ministério do Esporte apresenta pesquisa e revela que o sedentarismo é mais comum entre mulheres

d_capa_esportesA vereadora Tânia Bastos participou do lançamento da pesquisa inédita sobre o esporte no Brasil promovida pelo Ministério do Esporte. O trabalho envolve quatro pilares: praticantes, infraestrutura, legislação, investimentos e traz dados alarmantes.

De acordo com a pesquisa intitulada Diagnóstico Nacional do Esporte, o sedentarismo atinge 45,9% dos brasileiros. Os números foram coletados entre 2010 e 2014 e assustam: 67 milhões de pessoas não fazem atividade física ou praticam esporte.

O ministro George Hilton afirmou que o sedentarismo entre os jovens é preocupante e defendeu o aumento da prática esportiva com escolas de tempo integral. Na população de 15 e 16 anos, o sedentarismo chega a 32,7% e o índice cresce conforme a faixa etária aumenta, atingindo 40,7% na faixa etária de 25 a 34 anos e 64,4% entre 54 e 74 anos

O problema é mais comum entre as mulheres, grupo no qual o índice chega a 50,4%, enquanto entre os homens o percentual cai para 41,2%. Segundo o estudo, 25,6% dos entrevistados praticam esportes e 28,5%, atividades físicas, como caminhada. Entre os homens, a prática de esportes supera a de atividades físicas, com 35,9% contra 22,9%. Já as mulheres praticam mais atividades (34%) do que esportes (15,6%).

A chegada ao mercado de trabalho é apontada como uma das causas para o abandono da atividade física. Segundo a pesquisa, 69,8% das pessoas que abandonam a prática de esportes ou atividades físicas afirmam que a falta de tempo para conciliar com o trabalho e os estudos foi a causa.

A metodologia da pesquisa permitiu que o entrevistado declarasse livremente a natureza da prática: se esporte ou atividade física. Embora não haja uma distinção clara entre essas práticas, o Conselho Europeu do Esporte leva em conta a obtenção de resultados em competições de todos os níveis. Já definições aceitas no meio acadêmico descrevem atividade física como a prática vinculada à promoção da saúde e elevação da qualidade de vida.

Presidente da Comissão Permanente de Defesa da Mulher da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, a vereadora Tânia Bastos destacou a importância do levantamento para a elaboração de políticas públicas efetivas sobre o tema. “É impressionante que as mulheres sejam as mais afetadas. Este estudo mostra que precisamos incentivar a prática esportiva ou atividade física urgentemente, pois estas pessoas irão impactar a saúde pública quando desenvolverem doenças coronarianas, diabetes, entre outras. Além disso, há também reflexos no trabalho, previdência, família. Uma pessoa saudável envelhece melhor”, concluiu.

Quer saber mais? Confira o estudo completo aqui

Visite o site www.esporte.gov.br/diesporte

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